Do you wanna grow up?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Então, como eu previ, meus 21 anos estão aquela maravilha de coisa de não-tenho-tempo-para-nada. Yeah! E se eu acho ruim? Bom, mais ou menos. Por quê?

Digamos que eu estava extremamente cansada e fatigada de ficar em casa o dia inteiro na internet. Não que eu não quisesse mais mexer, até porque isso é complicado até agora, mas eu sentia que a minha vida estava se tornando... Um nada. Vazio, zero à esquerda, e tudo mais que você possa nomear como nulo. Aquilo me prejudicava, não sei dizer até que ponto... E depois que eu comecei a trabalhar, tudo foi mudando até chegar ao ponto em que estou hoje.

Aí eu falei que nas férias, nossa, nas férias ia ser tudo lindo e maravilhoso. Esqueci do N Design (para os perdidos até agora: Encontro Nacional de Design, realizado na semana passada aqui em Curitiba, que a cada ano ocorre em um lugar diferente do país)... Aí tive que ficar a semana inteira fora de casa indo pro trabalho e pra Universidade Positivo - que, diga-se de passagem, são bem longe um do outro. E sem contar as festas... Que foram legais (no geral), mas iam até muito tarde. Agora tenho que repor as benditas horas que faltei para ir ao evento, então a semana inteira indo o dia inteiro trabalhar dá um ânimo que ó s2s2s2 nem comento! u.u

Mas tudo bem. Tenho achado incrível a experiência de viver... É tão legal o.O Sério! HUAHAUHAU Sem ficar o tempo inteiro procurando alguma novidade, sem ter que me preocupar com coisas poucas... Porque, ah, eu tenho motivos reais pra me preocupar. E não necessariamente bons, na verdade na maior parte do tempo é só preocupação chata de adulto mesmo, mas whatever, é real. Não fico mais com ilusão... Sinceramente, acho que tem muita gente que eu conheço - e que está lendo este post - que deveria sim fazer o mesmo. Ainda mais aqueles que ficam se importando com a vida dos outros, sempre criticando e tudo mais... Cara, eu não aguento mais isso. Não tenho mais tempo pra pensar nessas picuinhas, e cada vez que percebo que existe alguém fazendo algo do gênero, já bloqueio. Porque a minha mente, agora, é só voltada pro que realmente interessa: viver a minha vida, e não a do próximo - muito menos querer que ele viva aquilo que eu queria pra mim.

E além de tudo eu ainda tenho alguém pra compartilhar comigo os bons momentos que vierem... Só que isso é assunto pra um outro post. (;



When I grow up I wanna be famous, I wanna be a star, I wanna be in movies.

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Thinkin' About Somethin'

quinta-feira, 10 de junho de 2010

E para terminar essa série de posts malucos de desabafo, fica aqui a música nova do Hanson, na qual eu estou viciada (jura? ninguém percebeu) - e que fala por mim. Eu poderia falar sobre a importância desses garotos na minha vida, mas isso é realmente assunto para outro post. (=;



Well I gave you love, you know it
So when did you outgrow it
And decide that you would find another man?

Well you've been out there shakin
Tell the boys you're chansing
When you get home, I'll be the bigger man

I've been thinkin bout somethin
I've been thinkin bout somethin
other than you

Well I know your reputation
Cause you send my heart racing
You think I would always be the fool

Well I've run out of patience
For this sticky situation
You won't find me crying that we're through

I've been thinkin bout somethin
I've been thinkin bout somethin other you
It's sad to say, but baby everyday
I've been thinkin bout somethin
I've been thinkin bout somethin other than you
It's sad to say, hey

Well if you're not too proud to beg
I can give you some respect
That tune you're humming is never gonna change

You didn't have to do what you did
I didn't think you'd end it like this
Cause the love I've got it better than what you gave

Well I've got girls in line
Waiting for these arms of mine
Listen up to what I say

I've been thinkin bout somethin
I've been thinkin bout somethin other than you
It's sad to say, but baby everyday
I've been thinkin bout somethin
I've been thinkin bout somethin other than you

Hey, hey, I took my best shot
I've had enough of your tainted love
you give me everyday
I tried to limit the loney nights
But darlin please, c'mon c'mon
I'm not gonna make that same mistake

You've been out there foolin, but I'm not thinkin bout you
I've been getting the love that moves me, while you've been getting around
You've been out there foolin, but I'm not thinkin bout you
I've been getting the love that moves me, while you've been getting around
You've been out there foolin, but I'm not thinkin bout you
I've been getting the love that moves me, while you've been getting around

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A poem to one lost friend.

Little child, your pride is gonna kill you.

After all these days we've talked, I thought you would at least think
Think about the pain, think about the love
Think about the others and not just about you.

'Cause all you cared about when you did what you did was about you,
Don't you see?
Don't you see it kills you?
'Cause you cannot kill me.
Although you think you can,
You cannot kill me.

You never let me believe in you, at all
But I had the hope you would change
Now I know it's kind a dream
To wait for you to become someone
Someone that I can trust
And be a friend.

So I hope you can change, I really do
'Cause I, after all, care about you
And about every person in the world
'Cause inside I know that my own happiness
Cannot be complete without the other's

Make your own life,
Forget your pride
And maybe you'll be great one day.



(Sim, fui eu que acabei de escrever)

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Why am I loved only when I'm gone?

Eu acho que todo mundo aqui já passou por isso um dia. Se achar horrível, não merecedor de ninguém, um zero à esquerda... Tem gente que eu conheço que praticamente todo dia me fala desse tipo de coisa, e era praticamente isso que acontecia comigo até pouco tempo atrás. Por mais que eu tivesse feito uma imagem mais forte de mim mesma, mais auto-confiante, ainda pendia o lado da dependência do outro ser... E foi preciso um empurrão completamente inesperado pra eu poder acordar dessa besteira.

Acho que você imagina de que empurrão eu estou falando, não? Vou me referir com outros termos, porque não quero que aquela história tão boba, da qual fizeram um tsunami, volte a me perturbar. Vou do começo: ano passado me apaixonei por alguém (e eu suponho que a maioria de vocês bem saiba quem é a pessoa) e fiquei por um ano nisso... Ia, voltava... Achava que eu não merecia, que eu tinha que esperar... Que era a única solução, que só amava a ele, que nunca iria sair disso... E não tinha mais volta...

E mesmo com todos os fatores do mundo me contrariando e mostrando que eu não merecia a situação, eu continuava achando que não tinha jeito, gostava mesmo. Até que... Oh my god! Um cara de outro mundo, completamente cobiçado, vem e tenta me...?!?!?! Como assim? Aquilo, senhoras e senhores, aquilo mudou meu modo de ver as coisas. Oras, eu não preciso me preocupar. Sempre vou ter quem me queira (e ultimamente tenho provado que isso REALMENTE funciona). Não adianta ficar insistindo na mesma tecla, ainda mais quando se tem uma situação maluca nas mãos, tem que partir para a frente porque alguma hora vai aparecer coisa mais interessante e muito melhor pra gente =~

Enfim, eu gostaria de agradecer a essa pessoa - por mais que ela nunca vá ler isso, eu acho - por ter me ajudado a sair dessa situação maluca. Sou completamente grata a você, por isso. E me sinto feliz por, desde então, não ter mais sucumbido a esse sentimento confuso de paixão/posse/amor/obsessão.

Obrigada!

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Eu falei que ia abandonar esse blog. Falei, não falei? Pois é. Comecei a estagiar faz dois meses. E porra, não contei a história do estágio! -.-"

Eu tava aqui, né, esperando DE BOUA chamarem das outras entrevistas que eu fiz... Achando que não ia mais encontrar emprego nenhum... Nisso veio aquela promo lok do Epica - que aliás me rendeu mais dor de cabeça do que eu pretendia, e sabia que não necessitava, mas isso é outra história - e eu me empenhei tanto naquilo que esqueci de tudo mais, menos das coisas must importants da faculdade, mas elas eram tão poucas que... Enfim, me limitei a isso. Quando a promo terminou e eu perdi, fiquei ahazada, saí do msn chorando, deixei Yuri com complexo de culpa e fiquei morrendo até a quarta da próxima semana, pra ele vir pra cá e a gente poder se consolar.

Na terça, um dia antes de ele vir e três dias antes do show, estava eu na aula de Interiores Residenciais quando recebi uma SMS do CIEE, me convocando pra uma vaga de estágio. Nunca tinha recebido, né o.O Fui ver na internet pra ver se era de verdade... E era! E aquela empresa não me era estranha. Liguei pra minha mãe: era de conhecido! O.O Loja de fotografia do cara que fez as fotos do casamento dos meus pais, pode? =~ pois é, ia pra lá já à tarde, mas como não tinha créditos pra ligar e marcar entrevista, acabei indo pra casa e ligando pra marcar para o outro dia... Que seria quando Yuri chegaria... Aí de noite combinei com ele que iria ao aeroporto depois da minha entrevista e que era pra ele torcer por mim.

Chegou quarta e eu fui lá, e alok, a mulher foi super com a minha cara e curtiu meu empenho de photoshop, e eu que já tinha olhado as coisas na loja antes da entrevista levei vantagem =~ só sei que o resultado foi que, depois de buscar Yu, ali pelas 17h, eles já ligaram pra eu voltar lá preencher a vaga!

No dia seguinte já levei os documentos, na sexta terminei de levar coisas pro CIEE assinar, e comecei a trabalhar na semana seguinte =~

O mais engraçado é que meu supervisor de estágio é formado na mesma faculdade que eu tô me formando (UTFPR, só pra quem não sabe rs) e super curte Metal e afins o.O Falei para ele que ouvia Edguy e ele "tenho foto com todos eles do aeroporto em 2006" MELDELS MELDELS - E as meninas de lá também são todas legais... <3 gente, sabe quando você se sente em casa?

Enfim, aí vai meu conselho: realmente NÃO FORCE as coisas. Quando elas tiverem de dar certo, vão dar certo mais rápido que você pensa... E isso acabou de me fazer repensar tudo o que eu mesma fiz nas últimas duas horas, beijos vou postar mais hoje

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A amizade verdadeira

quinta-feira, 1 de abril de 2010

"Palavras afáveis aumentam os amigos, e fala amável encontra acolhida. Tenha muitos conhecidos, mas só um confidente entre mil. Se você quiser um amigo, coloque-o à prova, e não vá logo confiando nele. Porque existe amigo de ocasião, que não será fiel quando você estiver na pior. Existe amigo que se transforma em inimigo, e envergonhará você, revelando suas coisas particulares. Existe amigo que é companheiro de mesa, mas que não será fiel quando você estiver na pior. Quando tudo correr bem, ele estará com você, mas quando as coisas forem mal, ele fugirá para longe. Se você for acompanhado pela desgraça, lhe dará as costas e se esconderá de você. Mantenha-se longe de seus inimigos e seja cauteloso com os amigos. Amigo fiel é proteloso com os amigos. Amigo fiel é proteção poderosa, e quem o encontrar, terá encontrado um tesouro. Amigo fiel não tem preço, e seu valor é incalculável."

Eclesiástico 6, 5-15.


Sim, eu leio a Bíblia. E não, isso não é 1º de abril.

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Tempo que se foi... E não se esquece mais.

domingo, 21 de março de 2010

Eu tenho passado por momentos extremamente difícieis na minha vida. Nos últimos anos, por exemplo, foram afastados de mim meus únicos avós: por consideração e por sangue mesmo. Tudo bem, eu sei que sou apegada a qualquer velhinho, mas eles eram mais especiais pra mim do que qualquer coisa... Principalmente a minha querida avó Jacira.

Mas vamos do começo. Assim, eu nunca tive exatamente avós. Como? Erm, quando eu nasci minha avó paterna e meu avô materno já eram falecidos. Minha avó materna se casou um pouco depois que eu nasci e desenvolveu Mal de Alzheimer, e meu avô paterno teve derrame e já quando eu era muito pequena não podia me dar muita atenção. Resultado: uma criança (e adulta) carente de avós. A única fase que pude aproveitar foi a da vó Jacira sã e consciente, que foi mais ou menos até 1996. Fugia pra casa dela pra comer macarrão, essas coisas. O marido dela, ao qual eu também chamo de avô, me dava muita coisa. Então essa época foi realmente boa para mim. Foi.

De 1997 para cá minha vó foi definhando. Não queria sair da casa antiga dela, mas meus primos eram muito idiotas - pra não dizer pior - com o marido dela. Motivo? Ele era negro. É, só por isso. Ainda hoje não sei como eu sou parente de gente tão preconceituosa. Mas vai, né, ele acabou a abandonando sozinha e ela entrou num buraco sem fim... Veio aqui para casa, acabou na cama, e a cada ano foi perdendo mais os sentidos e a coordenação motora para fazer as coisas. Era quase como se a gente vivesse por ela.

Tudo bem, pra mim ela nunca foi doente, na verdade. Se você fosse uma criança de dez anos e visse uma pessoa ir ficando doente gradativamente ao longo dos anos, você estranharia? Eu nunca estranhei. Pra mim ela era só minha vó que tinha um problema, e queria ajudar. E não via gravidade no assunto, mesmo que ela tivesse que ir pro hospital e tudo mais... Aliás, tocando no assunto, eu lembro do que eu falei pra minha mãe quando ela foi à UTI pela primeira vez: "eu quero a minha vó!" - só falava isso...

Enfim, aí aconteceu uma coisa bem inusitada. De uma hora pra outra minha irmã resolveu que ia casar com um amigo dela - estão casados até agora e vão continuar pra sempre, eu espero. E ele tinha que sair do apartamento porque ia vencer o contraro, mas eles precisavam encontrar um lugar pra ficar até conseguir um lugar pra ficar. Resultado: meu cunhado veio morar aqui em casa antes da hora. Mas não sozinho. Trouxe a avó dele. A vó Annita.

E foi a coisa mais engraçada que já me aconteceu. Era como se ela tivesse sempre feito parte da minha vida. Cuidei dela quando fez cirurgia, deitei no colo dela pra ver House - muitas vezes, e é por isso que eu muitas vezes não consigo me sentir bem vendo House - e ela começou a me chamar de "Minha Boneca". Em três anos eu - e toda a minha família, diga-se de passagem - nos apegamos demais a ela. E aí, chegou a hora de ela partir. Não foi nada fácil pra mim, nada mesmo - afinal, eu tinha realmente encontrado um amparo que meus outros avós infelizmente não poderiam me dar. Mas eu tive de aceitar.

E aí, em 2008, a vida me levou mais uma. Minha tia-avó, irmã da mãe do meu pai. Ela, assim como as outras irmãs, são para mim mais até do que avós... Afinal de contas, o amor que elas tem pelo meu pai é realmente de mãe. Então também foi uma prova difícil, mas eu já sabia que a morte dela - e a da vó Annita - eram apenas uma preparação para o que estava por vir, que era o mais difícil.

Em Janeiro de 2009 meu avô foi embora. Não pelos problemas que ele já tinha, mas por pneumonia. E de alguma forma eu já sabia que ele tinha que ir. Foi um choque, é lógico, porque afinal de contas na família do meu pai ninguém morria desde 1974. E aí, depois de presenciar a morte dele, eu acabei entendendo que o pior ainda estava por vir. A minha avó materna, que convivia comigo todo dia, estava pra ir embora.

E então eu passei um longo tempo pensando no assunto, mas sem realmente acreditar. Quanto mais chegava a hora, mais a coisa vinha à minha cabeça, mas mesmo assim eu relutava. E quando chegou a hora... Um dia antes, bom, eu lembro de ter até comentado com o povo que achava que já era a hora dela. E foi mesmo. Passei as últimas horas dela viva ao lado dela, sem me arrumar, sem nada. Chorei mais do que nunca na minha vida quando foram fechar o caixão. E não me arrependo.

Tem gente que diz que "foi bom ela ter morrido, descansou". Eu sei que ela sofria por estar neste estado, mas não acho que seja o caso de dizer isso. Apenas pelo que ela tava sofrendo no momento, é óbvio, porque estava insuportável... Mas eu sei que se referem à vida dela na cama durante estes 10 anos. E sinceramente não via problema naquilo, já que todo amor e carinho era dado a ela. As pessoas tinham a bela mania de me dizer que não conseguiam vê-la naquele estado, o que eu achava - e ainda acho - absurdo, já que, afinal de contas, ela não deixava de ser minha avó precisando de ajuda.

A sensação que ficou? De missão cumprida. Eu sei que tudo o que eu, meus pais e minha irmã fizemos por ela foi o suficiente e foi de coração, dentro daquilo que poderíamos fazer. E sei que ela estava feliz por ser bem tratada. Pelo menos não tenho peso de consciência nenhum por ter negado ajuda, seja para ela ou para qualquer um dos meus avós. E é por isso que eu, sempre que posso, dou um jeito de ajudar algum outro velhinho, seja na rua, nos asilos ou em qualquer lugar em que eu veja que possa tentar.

Enfim, se alguém ler isso aqui inteiro vai ser um campeão e tanto. Eu gostaria que vocês lessem mesmo, é mais um desabafo, mas é que a maioria não conhece as coisas que aconteceram comigo... E que ajudaram a construir a pessoa que eu sou.

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